Alívio para a coceira do seu cão

Que os cães se coçam várias vezes ao dia não é novidade para ninguém. Mas coceira em excesso que leva a sangramento ou pele muito vermelha é, muito provavelmente, sintoma de um problema de saúde que deve ser investigado. 

Vamos primeiro tentar perceber do que se trata. Os dois principais culpados da coceira em excesso costumam ser pele seca e alergias.

Pele seca

Se vive numa região com pouca humidade, é mais provável que o seu cão tenha pele seca. Este problema é fácil de reconhecer, pois assemelha-se ao couro cabeludo com caspa nos humanos. Quando a pele está muito seca, qualquer toque pode provocar um ataque violento de comichão no seu cão.

Mas para além destes factores ambientais, a dieta tem também um papel muito importante nesta questão. Sabia, por exemplo, que a ração de marca branca não possui os óleos essenciais que o seu patudo precisa para ter uma pele saudável e um pêlo lustroso? E mais, se a ração que lhe dá é maioritariamente seca, é normal que as necessidades de ingestão de líquidos aumentem. Se o seu cão tem a pele seca e é teimoso para beber água, tem de lhe dar mais ração húmida.

Suplemente a ração, sempre que possível, com enzimas digestivas e probióticos para apoiar a função digestiva. Um tracto intestinal funcional aumenta a capacidade de absorção dos nutrientes e dos líquidos, o que a longo prazo aumenta a qualidade de vida do seu animal de estimação a todos os níveis.

Alergias

As alergias podem tornar a pele do seu cão mais seca, ou então mais gordurosa, ou ainda gordurosa mas com “flocos de caspa”. Qualquer um destes problemas pode provocar crises frequentes de coceira, lambidelas ou mordidelas. Há estudos internacionais que demonstram que as alergias em animais se estão a tomar muito frequentes e que estamos a passar por uma ‘epidemia de alergias’. Algumas teorias apontadas includem o aumento da vacinação (obrigatoriedades legais), más práticas na criação de raças e a ração animal processada.



Os estudos clínicos têm conseguido provar que existem probióticos capazes de prevenir o aparecimento das alergias quando administrados em animais muito júniores. Falamos especificamente probiótico Lactobacillus acidophilus e Lactobacillus bifidus.